sábado, 2 de abril de 2011


Loucura, eu sei. Mas o que posso fazer? Não tenho forças para lutar. Não depois de tudo. Jogo perigoso, muito arriscado. A sensação da adrenalina. Endorfina paralisando a realidade. Veneno letal que me transporta para outro patamar. Algo mais elevado, mais profundo, mais intenso. E era tangível. Tão rígido quanto o próprio diamante. Era tão escuro quanto o abismo de dor e desespero. E lá no fundo, de uma simples revelação, surgiu. Uma pequeníssima luz, mas intensíssima. Arrebatou-me. Não pude fugir, era o anseio de toda uma vida que agora me apresentava como a mais proibida das brincadeiras. Afinal, era só brincadeira. Não, não era. Era de verdade. Muito real. Mas essa realidade era diferente. Era melhor. Era saborosa e excitante. Então eu fui. Entreguei-me a essa realidade que extasiava a outra realidade. E vivendo entre dois mundos, oscilando entre duas vidas, tudo estava equilibrado. Um tênue equilíbrio. Dançando na corda bamba. É arriscado. É perigoso. Mas não posso pôr fim. Não posso acabar com esses delírios, com esses devaneios. Tudo bem, eu me arrisco. Por você, eu me arrisco.

2 comentários:

Hildes Cristina ;* disse...

Ameeei Dhay! *-*
Posso sentir o que você diz! :D
Curti no facebook! :)
:*

Dhay S. disse...

Que bom que gostou (:

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