sábado, 2 de abril de 2011

   As divagações sobre o mundo são tão complexas. Homem máquina, homem bicho. Sociedade, dinâmica econômica, lógica capitalista. Política, ditadura, democracia. Afinal, de que serve tudo isso? E de que serve esses paradigmas paradoxos? De que serve padrões e definições? De que serve etiqueta e comportamento? Decidir sua vida. E isto não está errado? Como podem definir sua vida? Como podem ditar suas regras? Por que não pode beijar seu professor? Por que não pode comer porcarias? Por que não pode dar para quantos quiser? Poder, eu posso. Certeza que pode? Aposto que não. Vai ser julgada, apontada, humilhada, execrada. E isto está errado! Somos todos produtos de estereótipos falsificados e obsoletos. Ninguém por aqui tem vontade própria, todos somos guiados e, inconscientemente, forçados a escolhermos o que nos for conivente. E não adianta contestar, não adianta revolucionar. A história é essa e ponto. Nada de “ninguém me influencia”. Querida, você é pura máscara. Você não passa de alguém que foi modificado desde o nascimento. Deixa de lado esse papo de identidade, ponha o pé no chão e tire a cabeça das nuvens. Acorda, por favor. Será melhor para você, acredite.

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